quarta-feira, 27 de março de 2013

[Opinião] "O Estilete Assassino", de Ken Follet






Sinopse: Um agente secreto de Hitler, um assassino frio e profissional com o nome de código «Agulha», vê-se envolvido na manobra de diversão dos aliados que antecede o desembarque militar em França. Estamos em 1944, a semanas do Dia D.
O Estilete Assassino é um arrebatador bestseller internacional em que o destino da guerra assenta nas mãos de um espião, do seu adversário e de uma mulher corajosa.








Opinião: Sou uma maníaca por romances históricos, e trillers históricos, e todo mais o que vocês quiserem históricos e posto isso não podia deixar passar a oportunidade de adquirir o mais recente livro de Ken Follet.
Este livro é sobre a II Guerra Mundial, sobre espionagem e sobre amor. Três aspetos que me atraem de maneira inimaginável. 
Durante 384 páginas somos levados em aventuras que nos fazem temer pelo seu final, somos alvo de sentimentos contraditórios (confesso que me apaixonei um bocadinho pelo espião alemão).

A história do livro centra-se principalmente no plano que resultaria mais tarde no que ficou conhecido pelo "Dia D", e mostra-nos que é necessário fazer todo para salvaguardar os nossos interesses (neste caso de Inglaterra).

Gostei igualmente de (quase) todas as personagens - vá, gostei mais do espião. Die Nabel, mostrou ser um homem de convicções fortes e que todo fez (ou tentou fazer) para ajudar o seu país. O Professor Godliman não hesitou em sair da "reforma" para ajudar o seu país a encontrar o melhor espião alemão ate aí conhecido. O inspector Bloggs foi sempre convicto dos seus ideias e nunca desistiu, mesmo quando aconteceram coisas trágicas na sua vida que, acredito, faria a muita gente desistir. A Lucy... Ai a Lucy! Isto sim é uma heroína! Uma verdadeira heroína no sentido completo da palavra. Aceitou viver numa ilha perdida no mar por amor ao marido, foi rejeitada vezes sem conta, e caiu nas manhas da pior pessoa que podia. Mas revelou uma coragem extrema e todo fez para sobreviver. 
No início do anterior paragrafo eu escrevi que gostei de quase todas as personagens e já podem imaginar qual foi a personagem que não me fez sentir nada por ela. O David, claro. Além de não expressar por palavras culpava a Lucy pelo seu acidente. Era uma personagem que não conseguiu usar o seu passado para fazer dele um melhor futuro. Mesmo quando aconteceu uma coisa que ele achava impossível, continuou igual. Admito que senti alguma admiração por ele quando enfrentou Die Nabel, mas passou logo. 
Gostei da variação de cenários. Deu-nos a conhecer vários locais da Europa, locais que os alemães pensaram que eram potenciais lugares do desembarque das tropas inimigas.
Foi uma leitura maravilhosa e que me impressionou completamente.

Não conhecia o escritor em questão, mas fiquei fã e hei-de adquirir mais livros dele.

Recomendo o livro, claro :)


Sobre o autor: Ken Follett nasceu em 1949 em Cardiff, no País de Gales, e licenciou-se em Filosofia no University College, em Londres.
Começou a sua carreira como jornalista no South Wales Echo e, mais tarde, noLondon Evening News, altura em que escreveu Eye of the Needle (1978) - O Estilete Assassino, editado em Portugal pelo Círculo de Leitores (1980) e agora pela Bertrand Editora (2013). Foi a sua 11ª obra e o primeiro grande bestseller, do qual já vendeu mais de 130.000 cópias em todo o mundo. O êxito de vendas do livro e da sua adaptação ao cinema permitiram-lhe trocar a profissão de jornalista pela de editor e continuar a escrever.
Entre os seus maiores êxitos, contam-se O Homem de SampertersburgoOs Pilares da TerraNoite sobre as Águas Mundo Sem Fim.
O seu mais recente trabalho é a trilogia O Século, da qual ainda só foram publicados os dois primeiros volumes (A Queda dos Gigantes e O Inverno do Mundo), ambos bestseller nr1 do The New York Times, estando previsto o 3º volume (Edge of Eternity - título provisório) para o segundo semestre de 2014.
Ken Follett vive em Londres com a mulher, a deputada Barbara Follett, e os seus dois labradoresretrievers. Tem estado ligado a diversas associações para a promoção da literacia e da leitura; é membro da Welsh Academy e da Royal Society of Arts.

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