quarta-feira, 24 de abril de 2013

[Novidades] Esfera dos Livros

Isabel concretizava o sonho porque esperara toda a sua vida. Na alegre e imponente cidade de Sevilha, a infanta portuguesa, filha de D. Manuel I, viu pela primeira vez o seu marido. Carlos V, rei da Hispânia e imperador do Sacro Império Romano-Germânico, o soberano mais poderoso de toda a Cristandade. O amor nasceu naquele mesmo instante e durou toda a sua vida, até a morte a arrebatar, sem piedade, com apenas 36 anos depois de mais um acesso de febre, consequência de um último parto mal sucedido. Carlos V não escondeu a dor da sua perda. Não voltaria a casar, abdicando da Coroa de Castela para seu filho. Aclamada por todos como a mulher mais bela da sua época, Isabel exerceu na perfeição a sua função de rainha, mulher e mãe. Foi regente de Castela durante as prolongadas ausências do marido pela Europa, mostrando inteligência e perspicácia na resolução das questões do reino. Culta, musa de poetas e pintores desenvolveu uma intensa atividade cultural na corte. Engravidou seis vezes, tendo apenas sobrevivido três dos seus filhos. O mais velho, único varão, assumiria o trono de Castela como Filipe II, Filipe I de Portugal. Na sua primeira incursão pela escrita de romances, e depois de uma exaustiva pesquisa, Mercedes Balsemão traça-nos o retrato desta magnífica infanta portuguesa, mulher do Renascimento. Na Europa do século XVI, palco de batalhas, guerra, alianças e traições, em plena reforma religiosa, D. Isabel tornou-se numa protagonista do seu tempo.




Em 2003, os atores interromperam espavoridos as gravações da telenovela O Teu Olhar. Estavam a ser atacados por forças sobrenaturais no castelo de Montemor-o-Velho. A 10 de outubro de 1982 um estranho fenómeno deixou a caseira da Quinta da Penha Verde, em Sintra, a tremer que nem varas verdes; uma verdadeira chuva de pedras caiu sobre a misteriosa quinta. Já se for à Serra da Estrela e visitar a Lagoa Escura vai poder ouvir falar do monstro que se esconde nas suas profundezas. Entre as aldeias de Lamas de Mouro e Cubalhão, perto de Melgaço, há um local que se chama Botas de Cubalhão, que fica numa encosta onde não existe mais nada além de uma pequena encruzilhada. Conta-se que nessa encruzilhada existe um lobo, capaz de engolir todo e qualquer homem que se aproxime dele pela calada da noite, seja novo ou velho, fraco ou forte! E tudo porque o povo se fartou de encontrar naqueles caminhos escuros, botas, sapatos, pedaços de vestuário e até bocados de pés, que deram nome ao lugar e muitos motivos à imaginação. Numa terra conhecida como Torre da Mesqueira, no concelho de Albufeira, há uma encruzilhada que assusta muito boa gente. Um ponto obscuro entre caminhos onde, segundo a voz do povo, aparecem fantasmas, almas penadas e até mulas sem cabeça! Em pleno centro histórico de Lisboa,  situa-se o Páteo do Carrasco que herdou o nome de Luís Alves, o último carrasco de Portugal. Há quem garante que ainda se ouvem os seus urros e gritos. No Palácio de Seteais há quem não consiga dormir no quarto 18. Ainda hoje o Aqueduto das Águas Livres causa arrepios quando se pensa no que aconteceu há 150 anos atrás, altura em que Diogo Alves por lá andava a matar as suas vítimas. Depois do sucesso de Histórias de um Portugal Assombrado, em 4.ª edição, a jornalista Vanessa Fidalgo leva-nos a 101 lugares em Portugal onde é impossível não ficar arrepiado….Um mapa do medo, que percorre ruas, casas e paisagens, contando histórias dos lugares onde passamos todos os dias, mas que estão marcados por acontecimentos terríveis, sejam eles crimes, manifestações do sobrenatural ou simplesmente o fantástico e maravilhoso lendário popular onde não faltam bruxas, fantasmas e aparições. O medo, dizem, é o maior inimigo do homem…

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