domingo, 20 de outubro de 2013

[Opinião] "Divina por Engano", de P. C. Cast

Sinopse: Shannon Parker é uma professora de Inglês a aproveitar umas muito merecidas férias de verão. Ao fazer compras, encontra um antigo vaso com a figura de uma deusa celta muito parecida consigo. Shannon compra o vaso, mas nem sonha na aventura em que se irá meter.
Sem saber como, vê-se, de súbito, transportada para Partholon, onde assume o papel de Rhiannon, a Sumo-Sacerdotisa de Eponina. E apesar de todas as regalias e do tratamento de luxo – qual a mulher que não gosta de receber uns mimos? – ser deusa envolve um casamento ritual com um centauro e lutar contra os fomorianos, criaturas maléficas que tudo farão para travar o regresso da verdadeira deusa. Conseguirá Shannon livrar-se deste sarilho e arranjar alguma forma de regressar a casa sem acabar morta, casada com um cavalo ou enlouquecida? É que ser divina, afinal, não é um mar de rosas!





Opinião:
Tenho de admitir: sou fã incondicional da P. C. Cast. Sempre que é publicado um novo livro dela fico super ansiosa por o ler. E até agora nunca fiquei desiludida (bem, talvez tenha ficado um bocadinho com a série "Casa da Noite") com essas leituras. Até agora.


Shannon Parker é uma professora de secundário que, durante um leilão, vê um jarrão celta em que a mulher da imagem é ela! A partir desse momento sabe que aquele jarrão tem de ser seu. Ao regressar a casa irrompe uma tempestade e Shannon tem um "acidente". Quando acorda vê-se num sitio completamente desconhecido, onde as pessoas são espelhos das pessoas do seu verdadeiro mundo. Shannon descobre então que foi tele-transportada para um mundo completamente diferente onde existem centauros, ninfas, deusas que falam com as pessoas e criaturas malditas.

Este livro tinha todos os ingredientes para ser perfeito, mas a escritora estragou (quase) tudo.


Shannon é uma mulher com 35 anos mas que parece ter 15 (a sério!!). A forma como fala, como age é demasiado infantil. Parece aceitar a mudança de forma leviana, quando qualquer outra pessoa teria um ataque de histeria. E para ajudar a festa, um dia depois já estava acostumada ao ambiente e até já saía sozinha à noite. Enfim. Mas Shannon também tem qualidades, claro... Tem sentido de humor e um maravilhoso sentido de justiça. Tem bom coração e não liga às diferença (centauro/mulher/casamento/procriação).
ClanFitan, pelo contrário, é uma personagem maravilhosa! Eu adorava ter um homem como ele como companheiro. Ele é bonito, inteligente, protector, corajoso e daria a sua vida pela mulher que ama. Na minha opinião é a melhor personagem do livro.

Mas claro que nem tudo é mau no livro: o cenário é maravilhoso e dá uma sensação de tranquilidade que não sinto em muitos livros que leio. A escrita também ganha pontos porque é fluída e constante. Nunca nos cansamos de ler, mesmo tendo uma personagem como a Shannon.


Só tenho pena que a personagem principal seja tão "fraquinha", mas espero que ela "cresça" nos próximos volumes. Estarei à espera deles.

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