quinta-feira, 10 de outubro de 2013

[Opinião] "O Estrangulador de Cater Street", de Anne Perry

 Sinopse: O primeiro mistério do casal de detectives Charlotte e Thomas Pitt
Enquanto as irmãs Ellison - Charlotte, Sarah e Emily - visitam amigos e tomam chá nos melhores salões londrinos, uma das suas criadas é brutalmente assassinada. Para Thomas Pitt, o jovem e pacato inspetor destacado para o caso, ninguém está acima de suspeita. A sua investigação na requintada casa da família Ellison vai provocar reações  extremas: para uns, será de absoluto pânico; para outros, de deselegante curiosidade; para a jovem Charlotte será algo mais íntimo e empolgante.
Algo capaz de levar Thomas a perder momentaneamente o seu instinto detetivesco e a andar com a cabeça nas nuvens. Mas sobre o casal pairam sombras impossíveis de ignorar: Charlotte é uma menina da sociedade e Thomas pertence à classe trabalhadora... e o assassino que atormenta as ruas da cidade continua à solta, implacável.
Este é o segundo livro da nova coleção da ASA: Crime à Hora do Chá. Cada exemplar vem acompanhado de uma saqueta para fazer o seu chá.


Opinião:
Tenho de admitir que nunca me interessei muito por policiais. E depois de ler este livro continuo sem me interessar.
"O Estrangulador de Cater Street" leva-nos até Londres do séc. XIX, onde nos envolvemos na vida familiar da família Ellison - uma família (aparentemente) perfeita. Quando uma criada da sua casa é assassinada todos os segredos da família são revelados. O inspector encarregado do caso, Thomas Pitt é um homem astuto e inteligente e, desde o primeiro momento, percebe que esta família não é tão perfeito quanto aparenta ser e, por essa razão, vai ser mal recebido na família. Charlotte (a irmã rebelde) vai ser a ajuda mais preciosa de Pitt e vão aproximar-se de uma forma não convencional para os padrões da época. A revelação do assassínio que anda a assombrar as famílias de Cater Street vai ser um choque para eles.

Este é um livro em que não existe uma gota de emoção. As descrições são raras e as personagens passam por nós como se nem existissem. A química entre os principal casal amoroso é nula e até um pouco forçada. A descoberta do assassínio aconteceu de forma abrupta e, na minha opinião, Anne Perry deu mais atenção ao (suposto) romance do que ao crime em si.

Não recomendo.

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