terça-feira, 5 de novembro de 2013

[Opinião] "E Se Fosse Um Anjo" - Keith Donohue

Sinopse: Um romance mágico sobre a família e o poder do amor.
Há dez anos que Margaret não tem contacto com a sua filha Erica. Esta fugiu com um jovem anarquista e vive à margem da lei no Novo México, onde terá tido uma filha.
Por isso, quando numa noite fria de Janeiro encontra uma criança abandonada à porta de sua casa, Margaret acredita tratar-se da sua neta. A pequena Norah destaca-se pela sua inteligência, bondade e cedo demonstra ter habilidades extraordinárias que encantam a comunidade. Afirma ser um anjo e consegue fazer duvidar os que a rodeiam.

Mas quando uma carta de Erica chega às mãos de Margaret, toda a realidade que esta criara para explicar o sucedido ameaça desmoronar-se. Pois se Erica nunca teve uma filha… quem será realmente Norah?




Opinião:
Já devia ter escrito esta opinião há mais tempo, mas preferi tirar um tempinho para pensar no que haveria de escrever. Gostei do livro, mas achei que existiram certas coisas que ficaram por explicar. Quem era Norah? Quem era o velho de chapéu? Que aconteceu com o bebê de Erica? 

Foi a minha estreia com Keith Donohue e gostei. Ele já tem outro título editado em Portugal e eu quero lê-lo. Keith Donohue pega em temas um pouco controversos, escreve sobre eles e, tirando o exemplo de "E Se Fosse Um Anjo", muito bem até.

Margaret é uma mulher solitária que, depois da sua filha Erica ter fugido de casa com o namorado, vê a sua vida desmoronar-se. Três anos depois o seu marido morre e ela fica completamente sozinha e amargurada. Quando, numa noite fria, uma menina lhe aparece à porta ela decide "adoptá-la" e cuidar dela. Essa menina diz ser filha de Erica. Mas será que é? Norah causa espanto em todas as pessoas que a conhecem. Ela diz que é um anjo. Um anjo enviado para trazer Erica de volta para casa.

Quando li a sinopse do livro fiquei com imensa vontade de o ler. Sempre quis acreditar que existem anjos e este livro torna o meu sonho realidade. O livro está dividido em duas partes: 1985 - tempo presente, em que conhecemos Margaret e Norah; 1975 - quando Erica foge de casa. Na minha opinião esta divisão está bem feita, porque conseguimos entender os motivos que levaram Erica a fugir de casa, e conhecemos os sentimentos de Margaret nesses dez anos.

O livro é pequeno e a escrita é acessível, mas a sua leitura é difícil. O autor mexe com temas que a maioria das pessoas não acredita.
Como disse no inicio, ficaram coisas por explicar. Penso que o final também foi um pouco abrupto. Mas fiquei feliz pelo final da Erica.

Vou continuar a seguir as publicações de novos livros de Keith Donohue e recomendo às pessoas que também o façam.

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