segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

[Opinião] "A Estação dos Ossos", de Samantha Shannon

Sinopse: 2059. Paige Mahoney tem dezanove anos e trabalha no submundo do crime da Londres de Scion, na zona dos Sete Quadrantes, para Jaxon Hall. O seu trabalho consiste em procurar informações invadindo a mente de outras pessoas. Paige é uma caminhante de sonhos, uma clarividente - e, no seu mundo, no mundo de Scion, comete traição pelo simples facto de respirar.
Está a chover no dia em que a sua vida muda para sempre. Atacada, drogada e raptada, Paige é levada para Oxford - uma cidade mantida em segredo há duzentos anos e controlada por uma raça poderosa, vinda de outro mundo, os Refaim. Paige é atribuída ao Guardião, um Refaíta com motivações misteriosas. Ele é o seu mestre. O seu professor. O seu inimigo natural. Mas, para Paige recuperar a sua liberdade, tem de se deixar reabilitar naquela prisão onde tem por destino morrer.




Opinião:
“Será Samantha Shannon a próxima J.K. Rowling?” – Eu posso responder a esta pergunta: Não.
Nada neste livro me fez lembrar Hogwarts, nem a sua história, nem a escrita da autora, nem a sua imaginação. Nada.

Paige é uma rapariga de 18 anos que, de repente, se vê raptada e levada para Oxford, uma cidade que todos pensavam abandonada. Mas essa cidade é, na realidade, habitada por uns seres chamados Refaim que têm como missão “domesticar” todos os clarividentes de Londres. Mas nada é o que parece nessa cidade e os que parecem inimigos são na realidade amigos e os que deveriam ser amigos são os traidores.

Não posso afirmar que desgostei deste livro porque seria mentira. Mas não me senti emocionada durante a sua leitura. É normal. Nada de novo. Nada de especial. Só existiu uma coisa (na verdade uma personagem) que me marcou: a Paige.

Desde o início que a Paige não teve uma vida fácil. Desde pequena que se vê a braços com um poder que não compreende. Com 16 anos entra para um sindicato e nem aí a sua vida é fácil, mas ela gosta. Aos 19 anos é raptada e enviada para um “campo de concentração” onde tem de conviver com a fome, a falta de higiene, as más condições e a brutalidade. Mas nunca baixou os braços e sempre lutou. Lutou por uma vida melhor, lutou para ser a melhor, lutou pela sua liberdade. E nunca esqueceu quem a ajudou nos piores momentos. Esta é uma heroína à altura. Gostei muito dela. Mesmo muito.

É um livro que não deixará lembranças, mas que não me arrependo de ter lido.

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