segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

[Opinião] "Ever After High: O Grande Livros dos Destinos", de Shannon Hale

Sinopse: Todos os anos, no Dia da Sucessão, os alunos de Ever After High assinam o Grande Livro dos Destinos e comprometem-se a cumprir o papel que lhes coube enquanto sucessores da Branca de Neve, do Príncipe Encantado, da Bruxa Má e de tantas outras personagens dos contos clássicos. E todos acreditam que as personagens que se recusarem a assinar desaparecerão para sempre, e com elas as suas próprias histórias. Puf!
Mas a Raven Queen tem dúvidas. A filha da Bruxa Má sabe que o seu destino é dar uma maçã envenenada à filha da Branca de Neve. Só que ela sempre foi Rebelde, e de uma coisa está certa: o Mal não faz o seu estilo. Já a Apple White, a mais real da Realeza e filha da Branca de Neve, mal pode esperar pelo Dia da Sucessão! Nesse dia, ao assinar o livro, vai exigir o Final Feliz por que tanto anseia.
Ambas sabem que os seus destinos dependem uma da outra: se a Raven não assinar o Grande Livro dos Destinos, pode acabar com o Final Feliz das duas grandes herdeiras dos contos de fadas. E pouco falta para o Dia da Sucessão…




Opinião:

"Ever After High: O Grande Livro dos Destinos" dá-nos a conhecer as filhas e filhos das princesas da nossa infância. Foi uma boa surpresa. De vez em quando gosto de ler livros mais infantis e este foi uma boa aposta.

Neste livro encontramos a Apple (filha da Branca de Neve) e a Raven (filha da Bruxa Má). Se por um lado temos uma Apple ansiosa por cumprir e ter o seu final feliz com o Príncipe Encantado, por outro temos uma Raven que não quer que o seu destino seja o mesmo que o da mãe. Ela não é mã, nem quer vingança de ninguém. É só uma simples adolescente que quer um final feliz como todas as raparigas. Mas o destino tem de se cumprir e quando Raven o desafia descobre que, por vezes, os bons da fita são os vilões.

Não posso dizer que gostei mais de uma personagem de que da outra. A Apple, como não podia deixar de ser, é mimada. Muito mimada. Mas também é caridosa e simpática. Mesmo sabendo que, num futuro próximo, a Raven será a sua inimiga mortal tenta fazer amizade com ela. Raven, pelo contrário é uma pessoa simples que foi criada entre a maldade da mãe e a bondade do pai. Gostei muito desta personagem. É forte e tem personalidade. Mas pouca auto-estima. 

Penso que é um bom livro para pré-adolescentes com uma escrita fácil e uma rápida leitura.
Recomendo.

domingo, 29 de dezembro de 2013

[Aquisições] Prendas de Natal

Toda a gente da minha família sabe que eu adoro ler, por isso eu faço uma listinha dos livros que quero a cada um e eles escolhem o livro que querem oferecer tendo a completa certeza de que eu vou gostar! É uma boa táctica certo? :b

"Na Noite", de Kathryn Smith
"A Luz Entre Oceanos", de M. L. Stedman


"Ponte de Sonhos", de Anne Bishop
"Sob o Céu que Não Existe", de Veronica Rossi


"Ínclita Geração", de Isabel Stilwell
"A Bibliotecária de Auschwitz", de Antonio G. Iturbe

Maratona Literária Adeus 2013 | Mini-desafio IV e V

E cá vêm mais dois mini-desafios!



Mini-Desafio IV
O que pensas do autor/a do livro que estás a ler?
É a tua primeira leitura desse escritor?

Conheci o escritor Ken Follett aquando da compra do livro "O Estilete Assassino". Li esse livro num ápice e fiquei a salivar (desculpem a expressão) por mais. Mas por falta de tempo e de recursos não pode ler mais nenhum livro dele. Quando me emprestaram o livro "A Queda dos Gigantes" e "O Inverno do Mundo" (em Agosto!!!) fiquei com medo de pegar neles e fui adiando. Como, neste momento, estou um pouco mais livre de leituras decidi pegar neles e ganhar coragem para os ler. São livros enormes, com mais de 900 páginas! Até para mim é assustador. Mas esqueci-me de um pequeno pormenor! A escrita de Ken Follett é viciante. Não consigo largar estes livros.

Mini-Desafio V
Chegámos a meio da maratona. Como está a correr?
Quantas páginas já leste até agora?

Está a correr dentro do possível. Estou a ler o 1º livro ainda, mas é um livro com 900 páginas por isso vale por três :D 
No total li 618 páginas, mas estou a contar acabá-lo hoje. Vamos lá ver como vai correr.

Maratona Literária Adeus 2013 | Mini-desafio I

Este mini desafio já deveria ter sido postado há algum tempo, mas como não tinha forma de tirar foto decidi publicar agora. Os meus objectivos para esta maratona são estes dois livrinhos, mas estou um pouco atrasada...


Mini-Desafio I
Publica uma foto com a pilha de livros que gostarias de ler durante esta maratona


"A Queda dos Gigantes" - Ken Follett
"O Inverno do Mundo" - Ken Follett


[Opinião] "Irresistível", de J. R. Ward (a escrever como Jessica Bird)

Sinopse: A conservadora de arte Callie Burke não está contente com a sua lucrativa nova missão. Restaurar uma obra-prima adquirida pelo implacável magnata Jack Walker devia ter sido o projeto de uma vida. Mas o problema não é o quadro - é que o sensual proprietário é uma obra de arte perfeita de seu próprio direito.
A atração é recíproca, mas Callie sabe que misturar negócios e prazer é má idéia - e não apenas porque ela não pertence àquele mundo de privilégios: ela tem um segredo a esconder... um segredo que deve permanecer enterrado. No entanto, depois de se mudar para a mansão de Jack para fazer o trabalho, a centelha inegável entre ambos transforma-se numa paixão que tudo consome... e o passado oculto dela ameaça destruir qualquer possível futuro para eles.
Ao dar nova vida ao quadro, Callie sabe que o seu tempo com Jack é limitado... a menos que o amor possa de alguma forma encontrar uma forma de transformar um solteirão inveterado no marido dos sonhos dela.




Opinião:
Quando me inscrevi para ler este livro ainda não sabia que era a continuação do livro "Diz-me Quem És". Quando o soube fiquei um pouco apreensiva porque o mais provável era não perceber a história. Mas estava enganada. Além de ser uma continuação este volume lê-se de forma independente, e ainda bem.

Gostei de ler este livro. É um romance leve, com segredos à mistura e muita paixão. Não conhecia a escrita da autora mas fiquei fã. É leve, divertida e constante.
Gostei da personagem principal, Callie. É uma mulher de força que sempre colocou as outras pessoas acima de si e da sua felicidade. Jack Walker é o tipo de homem que estamos habituados a ver neste tipo de romance: lindo, rico e sensual. Mas também humano.

Foi uma boa experiência e com toda a certeza que vai ser uma escritora a seguir.
Recomendo.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Maratona Literária Adeus 2013 | Mini-desafio II e III

Bem... Isto anda complicado! Sem tempo para o blogue, para ler, para arrumar a casa (ahahah), enfim! Eu estou a participar na Maratona Literária Adeus 2013 que é promovida pela Catarina do blogue Sonhar de Olhos Abertos e pela Silvana do blogue Por detrás das palavras (ADORO MARATONAS!) e temos a opção de participar em mini desafios (e no final de ganhar uma linda capa para livros!). Eu decidi-me a participar nestes mini desafios mas ainda estou a ponderar se participo no primeiro ou não. A ver vamos.



MINI DESAFIO II
Qual é a primeira frase/parágrafo do livro com que iniciaste a maratona?

"No mesmo dia em que o rei Jorge V foi coroado na Abadia de Westminster, em Londres, Billy Williams desceu ao poço em Aberowen, no Sul de Gales.
"A Queda dos Gigantes", de Ken Follett


MINI DESAFIO III
Publica uma imagem/foto que ilustra aquilo que o livro te está a fazer sentir até agora


Quando comecei a ler este livro sabia que me ia meter no meio da 1ª Guerra Mundial. Mas este tema sempre me fascinou (juntamente com a 2ª Guerra Mundial). E não só a mim. Este livro descreve de uma forma maravilhosa o que levou a essa guerra e as acções que os países envolvidos tomaram para a travar (ou não). Sinto-me triste e em luto por todos os homens, mulheres e crianças que morreram por causa de um assassinato.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

[Opinião] "Malavita", de Tonino Benacquista

Sinopse: Uma família instala-se em Cholong-sur-Avre, na Normandia. Fred, o pai, diz ser escritor e preparar um livro sobre o Dia D. Maggie, a mãe, é voluntária numa associação de caridade e excelente na preparação de barbecues. Belle, a filha, faz honra ao seu nome. Warren, o filho, soube tornar-se indispensável para todos os colegas. E há a cadela, Malavita…
Uma família aparentemente como as outras, em suma. Mas uma coisa é certa: se eles forem viver para o vosso bairro, fujam sem olhar para trás… Um extraordinário romance de sátira, ação e suspense, agora adaptado ao cinema por Luc Besson.







Opinião:
"Malavita" é um livro completamente diferente do que eu esperava. Esperava um livro repleto de acção e sem coisas muito elaboradas. Mas, Tonino Benacquista, enganou-me bem.

Este é um livro que dá para pensar. Conseguimos entender o que levou Fred a denunciar os seus "amigos" e o que sentiu a família ao ter de mudar de país. É que não foi de cidade, foi de país! 

Este não é um livro fácil de ler. Tem poucos diálogos, mas a escrita é compreensível. Dei por mim várias vezes a pensar no quão difícil é deixar tudo para trás e começar de novo. Sentir todos os dias medo de ser descoberto.

Gostei de ler este livro. Foi uma boa surpresa.

Recomendo.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

[Opinião] "Encantamentos", de Kathryn Harrison

Sinopse: No primeiro dia de 1917, ano de todas as mudanças na Rússia, o corpo de Rasputine é resgatado das águas geladas do Neva, em São Petersburgo. Horas mais tarde, as duas filhas do Monge Louco são levadas para o palácio e acolhidas pela família imperial, pois a czarina espera que Masha, a mais velha, consiga salvar o filho Alyosha, o enfermiço herdeiro do trono. Masha não tem o misticismo magnético do pai, mas descobre o dom encantatório das suas histórias. E é com elas que, sempre entre a vida e a morte, os dois adolescentes conhecerão o amor e um país imenso, a Rússia, que Alyosha nunca chegará a governar.
Inspirando-se na vida aventureira da filha de Rasputine, Xerazade russa que viria a ser domadora de leões na América, Kathryn Harrison retrata uma era em que a História se impacienta e o mundo mudaria, com a Revolução Bolchevique e o fim da lendária dinastia dos Romanov.




Opinião:
Aborrecido, aborrecido, aborrecido. É a palavra certa para este livro.
Quando quero ver (ler, neste caso) um documentário mudo para o canal História, não leio um livro. E é mais interessante que este livro.
Li 200 páginas e foi um inferno. Não consegui avançar mais e desisti. A escrita da autora é muito monótona e cansativa. Altera entre passado e presente de forma tão confusa que confunde.
Dos piores livros que li até hoje.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

[A Deusa Lê] "Malavita", de Tonino Benacquista

Sinopse: Uma família instala-se em Cholong-sur-Avre, na Normandia. Fred, o pai, diz ser escritor e preparar um livro sobre o Dia D. Maggie, a mãe, é voluntária numa associação de caridade e excelente na preparação de barbecues. Belle, a filha, faz honra ao seu nome. Warren, o filho, soube tornar-se indispensável para todos os colegas. E há a cadela, Malavita…
Uma família aparentemente como as outras, em suma. Mas uma coisa é certa: se eles forem viver para o vosso bairro, fujam sem olhar para trás… Um extraordinário romance de sátira, ação e suspense, agora adaptado ao cinema por Luc Besson.







Sobre o autor: Tonino Benacquista é escritor e guionista de banda-desenhada e cinema, nascido em França em 1961. A sua carreira inclui prémios como o Prémio das Leitoras da Elle em 1998 e o Grande Prémio RTL-Lire de 2002 na literatura, e um César em 2002 para guião cinematográfico.

[Opinião] "A Estação dos Ossos", de Samantha Shannon

Sinopse: 2059. Paige Mahoney tem dezanove anos e trabalha no submundo do crime da Londres de Scion, na zona dos Sete Quadrantes, para Jaxon Hall. O seu trabalho consiste em procurar informações invadindo a mente de outras pessoas. Paige é uma caminhante de sonhos, uma clarividente - e, no seu mundo, no mundo de Scion, comete traição pelo simples facto de respirar.
Está a chover no dia em que a sua vida muda para sempre. Atacada, drogada e raptada, Paige é levada para Oxford - uma cidade mantida em segredo há duzentos anos e controlada por uma raça poderosa, vinda de outro mundo, os Refaim. Paige é atribuída ao Guardião, um Refaíta com motivações misteriosas. Ele é o seu mestre. O seu professor. O seu inimigo natural. Mas, para Paige recuperar a sua liberdade, tem de se deixar reabilitar naquela prisão onde tem por destino morrer.




Opinião:
“Será Samantha Shannon a próxima J.K. Rowling?” – Eu posso responder a esta pergunta: Não.
Nada neste livro me fez lembrar Hogwarts, nem a sua história, nem a escrita da autora, nem a sua imaginação. Nada.

Paige é uma rapariga de 18 anos que, de repente, se vê raptada e levada para Oxford, uma cidade que todos pensavam abandonada. Mas essa cidade é, na realidade, habitada por uns seres chamados Refaim que têm como missão “domesticar” todos os clarividentes de Londres. Mas nada é o que parece nessa cidade e os que parecem inimigos são na realidade amigos e os que deveriam ser amigos são os traidores.

Não posso afirmar que desgostei deste livro porque seria mentira. Mas não me senti emocionada durante a sua leitura. É normal. Nada de novo. Nada de especial. Só existiu uma coisa (na verdade uma personagem) que me marcou: a Paige.

Desde o início que a Paige não teve uma vida fácil. Desde pequena que se vê a braços com um poder que não compreende. Com 16 anos entra para um sindicato e nem aí a sua vida é fácil, mas ela gosta. Aos 19 anos é raptada e enviada para um “campo de concentração” onde tem de conviver com a fome, a falta de higiene, as más condições e a brutalidade. Mas nunca baixou os braços e sempre lutou. Lutou por uma vida melhor, lutou para ser a melhor, lutou pela sua liberdade. E nunca esqueceu quem a ajudou nos piores momentos. Esta é uma heroína à altura. Gostei muito dela. Mesmo muito.

É um livro que não deixará lembranças, mas que não me arrependo de ter lido.

sábado, 7 de dezembro de 2013

[Desafios] Desafio Diversidade Literária

Boas tardes!
Depois de muito pensar e re-pensar decide que vou aderir a vários desafios este ano!
Um deles é este.
Este desafio foi criado pela Catarina do blogue "A Sonhar de olhos abertos" e gostei dele desde o primeiro minuto que o vi.

Este desafio consiste em ler um livro por mês dos seguintes géneros literários:
Janeiro: Fantasia
Fevereiro: Romance histórico
Março: Policial/mistério
Abril: Ficção científica
Maio: Romance contemporâneo
Junho: Livro infantil
Julho: Chick-lit
Agosto: Thriller/Aventura
Setembro: Young adult (YA)
Outubro: Terror
Novembro: "Conto de fadas" /Lendas/Mitos
Dezembro: Livre

Vamos lá ver se vou conseguir :b

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

[Opinião] "Padeira de Aljubarrota", de Maria João Lopo de Carvalho

Sinopse: Muitas histórias correram sobre a humilde mulher que, em 1385, numa aldeia perto de Alcobaça, pôs a sua extrema força e valentia ao serviço da causa nacional, ajudando assim a assegurar a independência do reino, então seriamente ameaçada por Castela. É nos seus lendários feitos e peripécias, contados e acrescentados ao longo dos tempos, que se baseia este romance, onde as intrigas da corte e os tímidos passos da rainha-infanta D. Beatriz de Portugal se cruzam com os caminhos da prodigiosa padeira de Aljubarrota, Brites de Almeida, símbolo máximo da resiliência e bravura de todo um povo.











Opinião:
Existem livros que nos enchem as medidas. E isso acontece porque são extremamente bem escritos. Este é um deles.
Maria João Lopo de Carvalho conseguiu tornar a famosa Brites de Almeida (mais conhecida como Padeira de Aljubarrota) numa personagem real. Poucas são as pessoas que se atrevem a escrever sobre ela mas Maria João atreveu-se e eu agradeço-lhe por isso.
Em "Padeira de Aljubarrota" conhecemos Brites de Almeida - nascida num dia e num ano que todas as pessoas consideraram como o ano do Diabo. E a própria Brites parece um demónio! Seis dedos em cada mão, pés do tamanho de uma pá, pouco abonada no que toca à beleza. Mas isto tudo é esquecido quando nos lembramos da sua imensa coragem durante um dos tempos mais conturbados do reino de Portugal e do Algarve. 
Neste maravilhoso livro, a narrativa é partilhada por Brites de Almeida e D. Beatriz (filha de D. Fernando e D. Leonor Teles). Gostei muito da forma como o livro está estruturado, porque nos dá duas perspectivas totalmente diferentes. 
Este livro foi uma mais valia para alterar a opinião que eu tinha sobre D. Beatriz. Em quase todos os sítios em que esta rainha-menina é citada temos a percepção de que ela é uma pessoa sem carácter (um pau mandado, vá) que sempre seguiu as ordens de sua fria mãe. Mas neste livro vemos que ela não passava de uma criança que passam de noivado em noivado sem que tivesse uma palavra a dizer. Vemos que tinha personalidade, que era uma rebelde. Gostei muito desta Beatriz. No que diz respeito a Brites de Almeida, também fiquei com uma boa opinião. Uma mulher corajosa que, durante toda a sua vida, foi rejeitada pelas pessoas mas, que mesmo assim, se tornou forte e determinada.
Como já disse este livro ficou-me na memória. E é muito complicado opinar sobre ele, porque ficará sempre algo por dizer. Provavelmente um dos melhores livros que li na minha vida inteira (e já li muitos). Dá para perceber também que existiu uma enorme pesquisa por trás desta história e tenho de dar os parabéns a escrita por isso.
Obrigada por este livro, Maria João Lopo.
Recomendo.