quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

[Opinião] "Tríptico", de Karen Slaughter

 Sinopse: Três pessoas com segredos perturbadores.

Um assassino sem nada a perder.
Quando Michael Ormewood, detetive da Polícia de Atlanta, é chamado à cena de um homicídio num bairro social, depara-se com uma das mortes mais brutais de toda a sua carreira: o corpo de Aleesha Monroe jaz nas escadas de um prédio, numa poça formada pelo seu próprio sangue e horrivelmente mutilado.
Enquanto incidente isolado, este já seria um crime chocante. Mas quando se torna evidente que é apenas o mais recente de uma série de ataques violentos, o Georgia Bureau of Investigation é chamado a intervir — e Michael vê-se obrigado a trabalhar com o agente especial Will Trent, com quem antipatiza de imediato.

Vinte e quatro horas mais tarde, a violência a que Michael assiste todos os dias explode nas traseiras da sua própria casa. Percebe-se, então, que talvez o mistério da morte de Aleesha Monroe esteja indissoluvelmente ligado a um passado que se recusa a ficar esquecido…




Opinião:
É certo e sabido que eu não sou grande fã de policiais. Foi complicado entrar na história por essa razão. Mas depois de o fazer e de perder o medo só posso dizer que adorei e que estou ansiosamente à espera do segundo volume.

Quando uma prostituta aparece assassinada nas escadas de um prédio num bairro social em Atlanta o passado vem ao de cima. Há 21 anos Mary Alice, uma adolescente de 15 anos, é encontrada morta na sua cama. Sem a língua. Esta é a particularidade que liga os dois assassinatos. A partir deste momento a acção acelera e somos confrontados com raptos e assassinatos de crianças e adolescentes. 

Eu dividi este livro em duas partes. A parte 1 - que é vista pela perspectiva do detective Michael Ormewood - e a parte 2 - vista pela perspectiva de Will Trent, John Shelley e Angie Polaski. 
Tenho de admitir que fiquei admirada pela descoberta do assassino. Ele parecia tão normal, tão "bom" mas à medida que a acção avançou todo começou a fazer sentido na minha cabeça. E só queria que ele morresse. Ou que lhe cortassem as partes intimas. 


Este é um livro que está muito bem escrito e tenho de dar os parabéns à tradução. É um bocado "crua", mas penso que se adequa ao tipo de livro. O facto de se tratar de assassinatos de crianças e adolescentes chocou-me um bocado, mas também me prendeu mais ao livro.

Como referi no início, estou ansiosa pela publicação do segundo volume (em Fevereiro, pelo que li) e tenho a certeza que vou adorar voltar ao mundo do peculiar Will Trent.

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