terça-feira, 18 de março de 2014

[Opinião] "A Guerra Eterna", de Joe Haldeman

Sinopse: Em 1997 a Terra entra pela primeira vez em contacto com os extraterrestres tauranos. Este encontro marca o início de uma guerra impiedosa. As autoridades terrestres decidem enviar um contingente de elite, e preparam um programa de treino quase inumano, destinado a produzir soldados capazes de aguentar tudo.
William Mandella é um desses soldados.
A fim de viajar até à frente de batalha, os soldados têm de atravessar portais chamados collapsars, que causam uma distorção espáciotemporal, fazendo com que o tempo subjetivo da nave seja mais lento que o tempo «real» do universo. Ou seja, quando Mandella regressa a casa após dois anos, quase três décadas passaram na Terra. E conforme viajam para mais longe, maior é a dilatação, passando de décadas para séculos inteiros.
A luta mais cruel que estes soldados terão de travar será a sua batalha pessoal contra o tempo.





Opinião:
Logo no principio do livro fiquei rendida ao escritor. Temos uma prefácio escrito John Scalzi, um velho amigo de Joe Haldeman e depois temos uma introdução feita pelo próprio escritor a respeito de "A Guerra Eterna". E depois começa a verdadeira diversão.

No inicio da narração conhecemos o Soldado Mandella que acompanhamos ao longo de centenas de anos (um ano na Terra é referente a 10 anos no longínquo espaço - collapsars, ou saltos no tempo) e que se mantém uma personagem constante e divertida. Quando, em 1997, a Terra entrou em guerra com os Tauranos todos os recursos disponíveis foram direccionados para esse fim. Homens, tecnologia, alimentos. A única coisa que interessava era ganhar uma guerra passada a milhões de anos-luz e que matava centenas por ano. Vemos Mandella a passar de mero soldado até major - isto antes dos 30 anos - e a sobreviver a tudo. Por fim teve direito ao seu final feliz. 

Eu gostei muito de ler este livro. A escrita não é maçuda. A razão de eu dar 4 estrelas ao livro foram unicamente as descrições. Mas não as descrições das paisagens - muito bem feitas! - mas sim dos termos práticos da guerra. Raiou o exagero e retirou-me algum prazer da leitura.... 

Mas não deixo de o recomendar a todos os fãs de ficção científica!

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