terça-feira, 2 de setembro de 2014

[Opinião] "Invisível", de James Patterson e David Ellis

Sinopse: Sem deixar rasto. Sem qualquer motivo. Um serial killer imparável. Uma revelação desconcertante.

Emma está obcecada com a investigação de uma série de incêndios que provocou a morte de pessoas e que à primeira vista parecem não ter qualquer ligação entre si. Todos dizem que foram acidentais, mas Emma insiste que foram provocados por um único serial killer.
Mas há algo mais, e muito pessoal, que move Emma: uma das vítimas era sua irmã. Irmã gémea.
Nem mesmo o seu ex-namorado, um antigo agente do FBI, consegue acreditar que dezenas de incêndios, raptos, mutilações e assassínios estejam todos relacionados. Mas Emma vai encontrar uma peça-chave que os ligará a todos.

Novos crimes surgem a cada dia e todos parecem inexplicáveis. Sem motivos, sem armas do crime e sem suspeitos. E Emma não vai descansar enquanto não encontrar o assassino. Ou irá o assassino encontrá-la a ela primeiro? Pode realmente uma única pessoa ser responsável por estes crimes impensáveis?



Opinião:
James Patterson tem ganho cada vez mais destaque na minha biblioteca. Foi um dos primeiros escritores de policial que eu conheci e li e, por isso, sei que ao ler qualquer um dos seus livros vou gostar. E foi com essa convicção que peguei neste "Invisível". E, como não podia deixar de ser, adorei-o!


Neste livro somos apresentados a uma analista do FBI (em licença forçada) que quer fazer de tudo para apanhar o assassino da irmã (tirando o facto de que o resto do mundo alega que não foi assassinato). E somos apresentados a um dos maiores serial killers que a América já conheceu. Durante 1 ano, mais de 60 pessoas morreram e as coisas só parecem piorar. O seu método de trabalho é impecável. Tão organizado que passa despercebido. Mas quando Emmy Dockery começa a escavar a fundo e ganha o apoio de um diminuto grupo as hipóteses do serial-killer escapar são cada vez menores.

Esta é uma história com todos os detalhes. Existiram alturas que me deu vontade de vomitar só com a imagem que se formou na minha cabeça. E isso é uma coisa boa. Significa que este livro é capaz de chocar, mas também de viciar. Tenho a dizer que o final me deixou completamente de boca aberta. Eu estava completamente errada com as minhas suposições. Ainda estou um bocado aparvalhada ao fim de quase uma semana.

Mas mesmo sendo um bom policial sinto que falta alguma coisa... Parece-me que me liguei mais ao vilão do que as pessoas "boas". Mas adorei na mesma o livro e recomendo!

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