quinta-feira, 16 de outubro de 2014

[Opinião] "Um Avisão sem Ela", de Michel Bussi

Sinopse: 1980. Na sequência de um trágico acidente de avião nas montanhas, as equipas de salvamento encontram apenas um sobrevivente: um bebé de três meses. Mas iam dois bebés de três meses no avião, duas meninas, ambas louras, de olhos azuis. Qual delas é a sobrevivente? 
As duas famílias, de meios completamente distintos, disputam violentamente a custódia da menina e cabe a um juiz determinar se ela é Emilie ou Lyse-Rose. Para que se declare uma das meninas viva, a outra tem de ser declarada morta. Numa época anterior aos testes de ADN, ninguém sabe se a decisão tomada está correta. 
Dezoito anos mais tarde, um detetive privado alega ter chegado ao fundo da questão, mas depois é assassinado. Toda a sua pesquisa está registada num caderno que deixa. Um Avião sem Ela é a história de uma investigação para descobrir a verdadeira identidade do bebé sobrevivente e o efeito que esta história trágica teve nos membros da família que continuam a disputá-lo.



Opinião:
"Um Avião sem Ela" é um livro que é difícil de comentar. O ritmo é tão alucinante e as coisas acontecem tão depressa que, por vezes, ficamos perdidos. E depois de ficamos perdidos, ficamos de boca aberta pela forma inteligente como o escritor conduziu a história e as personagens.

É um livro magnifico e muito bem escrito. As personagens estão muito bem construídas e todas tem uma coisa em particular que contribui para a história - principalmente a Malvina e o Marc.

No dia 23 de Dezembro de 1980 um avião cai numa montanha. Nesse avião iam a bordo duas meninas de olhos azuis e cabelos loiros mais ou menos da mesma idade. Só uma sobrevive. 
Duas famílias de classes sociais diferentes enfrentam-se em tribunal para conseguir a guarda da menina e conseguirem provar que se aquele bebê é a Lyse-Rose ou a Emilie. Passados vinte anos, o detective privado contratado pela família Carville é encontrado assassinado pouco depois de ter feito um telefonema a Mathilde de Carville a dar conta da sua descoberta. Mas que descoberta foi essa?

Ao longo de mais de 400 páginas acompanhamos Marc Vitral nas suas tentativas de descobrir a verdade por trás da queda do avião. Descobrimos segredos que estão escondidos por uma camada de pó com mais de quinze anos. 
Como já referi no início desta opinião, o ritmo deste livro é completamente alucinante e é muito difícil de o largar. 

Tenho também a dizer que, na minha opinião, a capa da edição portuguesa é a mais bonita de todas as edições. Até da original.

Recomendo.

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